Lendo sobre psicopatas
acabo percebendo que muitos traços
não apenas me definem como um,
mas também me alivia.
Alivio-me por saber que todos
temos um lado sombrio, psicopata;
todos somos semi-psicopatas,
sociopatas da nova era,
os novos tipos de humanos...
Somos a geração mais fria de todas,
mais banal e sem objetivos a longo prazo.
Não temos mais relações sexuais
apenas nos masturbamos com os corpos
dos outros e fingimos que é sexo.
Não temos mais relações familiares.
Tudo o que temos são obrigações sociais
engatilhadas em nossos cérebros nativamente.
Empatia?
O que é isso?
Amor?
Como defini-lo?
Estamos tão perdidos em nossas
distorções pessoais
que nem sabemos mais diferenciar corretamente
amor, paixão, compulsão e obsessão.
Somos masoquistas sentimentais;
terroristas em corações alheios;
máquinas na arte de matar
fisicamente e/ou psicologicamente.
Somos a geração mais narcisista;
vivemos compartilhando nossas vidas,
fotos e fatos,
intimidades e comidas em redes sociais
queremos estar no centro das atenções
ou melhor, dos likes...
Amamos publicar nossas opiniões
e receber elogios por ela
mas odiamos quando há críticas!
Amamos a liberdade de expressão
quando nos é dada
e a odiamos
quando é dada aos outros.
Nossa opinião é quase sempre
mais importante que a opinião dos outros;
nosso modo de vida é quase sempre
melhor que o dos outros.
Somos a geração mais imbecil que já houve.
Criamos e divulgamos canções vazias;
escrevemos e compartilhamos coisas vazias
como esta, que vos escrevo agora.
Somos a geração psicopata.
Embora seja difícil de assumir, e pior,
aceitar que alguém pense diferente disso.
Talvez eu esteja completamente errado
e como de costume, generalizando e julgando
a realidade dos outros segundo a minha.
Talvez o psicopata seja apenas eu
nesse contexto
nesse escrito péssimo.
Ou talvez
o psicopata
seja o novo tipo de humano
que o mundo precisa
para evoluir nas sombras.
Gustavo V.S Ferreira
29/12/2017
acabo percebendo que muitos traços
não apenas me definem como um,
mas também me alivia.
Alivio-me por saber que todos
temos um lado sombrio, psicopata;
todos somos semi-psicopatas,
sociopatas da nova era,
os novos tipos de humanos...
Somos a geração mais fria de todas,
mais banal e sem objetivos a longo prazo.
Não temos mais relações sexuais
apenas nos masturbamos com os corpos
dos outros e fingimos que é sexo.
Não temos mais relações familiares.
Tudo o que temos são obrigações sociais
engatilhadas em nossos cérebros nativamente.
Empatia?
O que é isso?
Amor?
Como defini-lo?
Estamos tão perdidos em nossas
distorções pessoais
que nem sabemos mais diferenciar corretamente
amor, paixão, compulsão e obsessão.
Somos masoquistas sentimentais;
terroristas em corações alheios;
máquinas na arte de matar
fisicamente e/ou psicologicamente.
Somos a geração mais narcisista;
vivemos compartilhando nossas vidas,
fotos e fatos,
intimidades e comidas em redes sociais
queremos estar no centro das atenções
ou melhor, dos likes...
Amamos publicar nossas opiniões
e receber elogios por ela
mas odiamos quando há críticas!
Amamos a liberdade de expressão
quando nos é dada
e a odiamos
quando é dada aos outros.
Nossa opinião é quase sempre
mais importante que a opinião dos outros;
nosso modo de vida é quase sempre
melhor que o dos outros.
Somos a geração mais imbecil que já houve.
Criamos e divulgamos canções vazias;
escrevemos e compartilhamos coisas vazias
como esta, que vos escrevo agora.
Somos a geração psicopata.
Embora seja difícil de assumir, e pior,
aceitar que alguém pense diferente disso.
Talvez eu esteja completamente errado
e como de costume, generalizando e julgando
a realidade dos outros segundo a minha.
Talvez o psicopata seja apenas eu
nesse contexto
nesse escrito péssimo.
Ou talvez
o psicopata
seja o novo tipo de humano
que o mundo precisa
para evoluir nas sombras.
Gustavo V.S Ferreira
29/12/2017
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