Lasso, adormeci co' a janela aberta;
corpo pesado, a cama me atraía...
Nem deu tempo de escrever poesia
tampouco de me enrolar na coberta.
Afundei-me na sonolência incerta
e perdi toda a minha autonomia
na ausência de humana tecnologia
dessa madrugada que se disserta...
E a lua, nua, vingativa e fria
invadiu meu ser sem burocracia
deixando a noute confusa e deserta...
E na janela da dicotomia
a lua sanguinolenta e sombria
deu-me somente a morte como oferta.
Gustavo V.S Ferreira
18/08/2018
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