Presa neste céu solitário, a lua
vai morrendo nas noites, devagar;
enquanto nós, dormimos, a sonhar,
os poetas, sua morte atenua...
Talvez já seja o fantasma da lua
na escuridão longínqua a postergar
a morte que cedo ou tarde virá
(a morte que co' a vida compactua)...
E quando este dia ruim chegar
a lua, aos poucos, se apagará
na solidão terna que à noite estua...
Sem enfeites, o céu não brilhará,
o namorado não namorará
e o amor perder-se-á no meio da rua...
Gustavo V.S Ferreira
25/05/2018
Assinar:Postagens (Atom)
Marcadores
12x12(8)14x14(1)Alexandrino(26)Cordel(3)Decassílabo(114)Depressão(1)Dodecassílabo(31)Eneassílabo(1)Entrevista(1)Estoico(2)Estrambote(1)Experimental(9)Hendecassílabo(2)Heptassílabo(15)Heroico(24)Homenagem(4)metalinguagem(5)Métrica Dupla(1)Miniconto(7)Narrados(14)Notícia(1)Pentassílabo(10)Poema(29)Prosa(12)Quarteto(5)Redondilha Maior(15)Redondilha Menor(10)Sem Métrica(2)Soneto(166)Verso Branco(1)

Nenhum comentário:
Postar um comentário